sexta-feira, 26 de março de 2010

Praga

Porquê “praguejar” no último post? Não, não se tratava de nenhum protesto, apesar de existirem razões para isso, pela falta de feedback dos leitores do “Como vai a Saudinha”.
A razão deve-se a uma viagem a PRAGA. Uns dias na capital da República Checa, conhecida como a “Cidade Dourada” ou “Cidade das Cem Torres”, tornaram-se uma experiência enriquecedora, única e inesquecível.
Praga respira História, Cultura e Arte por todos os poros. Encontramos autênticas preciosidades a cada virar de esquina, nas pontes, praças, palácios, jardins, igrejas e sinagogas. Cada um dos cinco bairros que formam o centro histórico da capital da Boémia (Castelo e Hradcany, Bairro Pequeno, Cidade Velha, Bairro Judeu e Cidade Nova) tem identidade própria e estórias para contar.
A descoberta de Praga – da imponência da Praça da Cidade Velha à emoção de visitar as sinagogas no Bairro Judeu – tem o condão de nos provocar mil e uma sensações que queremos preservar para sempre no disco rígido e, se tal fosse possível, fazer várias cópias de segurança.
Além da experiência de assistir a uma peça no Teatro Negro, de um concerto de música clássica na Casa Municipal e de uma noite no mítico Reduta Jazz Club, há, praticamente a toda a hora, violinos e outros instrumentos (alguns menos convencionais) a ecoar nas ruas, praças e pontes.
A ajudar à festa esteve o São Pedro que nos permitiu calcorrear quilómetros diariamente. Claro que o calçado confortável não impediu umas dorzinhas nos pés. O cachecol e o gorro não saíram da mala. Pelas informações que me chegaram esteve, inclusive, melhor tempo lá do que cá.
É chegado o momento de “praguejar” algumas imagens convosco.


O Castelo de Praga visto do topo da Torre de Observação no Parque Petrin

Cafe Grand Orient: um marco da arquitectura cubista na Casa da Madonna Negra


Monumento ao reformador Huss e igreja de Tyn na magnífica Praça da Cidade Velha

Um lanche bem catita para retemperar forças

Mala Strana (Bairro Pequeno) com a igreja de São Nicolau (à esquerda), expoente máximo do Barroco

Palavras para quê?

Pormenor de uma rua de Mala Strana

Carisma a rodos no Reduta Jazz Club

A dança do edifício Ginger e Fred

Uma estátua de Franz Kafka a fazer jus ao perturbador escritor checo

Pormenor do comovente Antigo Cemitério Judeu

Este senhor deu um show de Bach com copos na Ponte Carlos IV

O Camões está em todo o lado!

Depois de ler ficámos muito mais elucidados!

A ponte Carlos IV, o Rio Moldava e a Cidade Velha. Feio, não é?

Pormenor do Rio Moldava numa das pontes de acesso à ilha de Kampa

quinta-feira, 18 de março de 2010

Teaser


Verbo da próxima semana: praguejar...

segunda-feira, 8 de março de 2010

And the Oscar goes to...

"The Hurt Locker - Estado de Guerra"

O filme por que estava a torcer venceu a 82.ª edição dos Oscars. Além do Oscar de melhor filme, em que bateu no sprint final "Avatar", "Estado de Guerra" conquistou o prémio de realização. Pela primeira vez na história uma mulher, Kathryn Bigelow, venceu, batendo o ex-marido, James Cameron, na categoria.
Aposto que agora vão começar as correrias aos downloads, Xepas shoppings, Fnacs e aos poucos cinemas em que o filme ainda está em exibição. Para não dizerem que não sou amigo, informo que ainda o podem ver, como deve ser, numa sala de cinema lisboeta, no Medeia Monumental (19h10 e 24h), El Corte Inglés (19h e 00h15) e Alvaláxia (14h10, 17h e 21h15).
Na representação não houve quaisquer surpresas, os anfitriões Alec Baldwin e Steve Martin foram «assim-assim». Para o ano há mais.

quarta-feira, 3 de março de 2010

O caos reina


"Ondas de Paixão" (1996), "Dancer in the Dark" (2000) e "Dogville" (2003) são apenas três exemplos de filmes de Lars Von Trier que não deixam ninguém indiferente. É muito simples: ou se ama ou odeia, não há meio termo!
Hoje assisti a "Anticristo", última obra do dinamarquês, e estou que nem posso! Provavelmente, não vou conseguir digerir o filme nos próximos dias. O prólogo, que é do mais belo e aterrador que já vi, deixou-me estupefacto. A violência é extrema, chocante e não aconselhável aos mais sensíveis.
Willem Dafoe e a magnífica Charlotte Gainsbourg, vencedora da Palma de Ouro para melhor actriz em Cannes, carregam às costas um filme em que contracenam com uma raposa, um corvo, um veado e com os seus fantasmas.